Patrocinado pela Petrobras, evento é o único da América do Sul a qualificar os curtas premiados a disputarem indicação para o Oscar. O Festival apresenta 85 títulos de 26 países
No início de abril, o Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a conferir a 21ª edição do festival ‘É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários’. Este ano, serão 85 filmes de 26 países, sendo 22 estreias mundiais. O festival é o único de toda a América do Sul a qualificar curtas vencedores a concorrerem ao Oscar de melhor curta-metragem documental da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Paralelamente ao Festival, ocorre também a ‘15ª Conferência Internacional do Documentário’. O evento visa refletir sobre o papel do documentário no atual cenário do audiovisual.
21ª edição
São Paulo e Rio de Janeiro receberam o melhor do cinema documentário brasileiro e internacional primeiro. A abertura em São Paulo teve o filme Fogo no Mar (Fuocoammare), de Gianfranco Rosi, vencedor de Berlim 2016, sobre a crise humanitária dos refugiados na Europa. No Rio, a abertura ficou a cargo de As Incríveis Artimanhas da Nuvem Cigana, de Paola Vieira e Claudio Lobato, filme que retrata o coletivo artístico Nuvem Cigana, que reuniu poetas, artistas gráficos, fotógrafos e músicos no Rio dos anos 70.
Com todas as sessões gratuitas, o ‘É Tudo Verdade’ tem este ano uma mostra especial retrospectiva da obra do documentarista Carlos Nader, realizador de O beijoqueiro (1992), sobre o folclórico personagem carioca que costumava beijar personalidades. Haverá ainda uma mostra de documentários sobre esportes e sessões especiais de homenagem aos cineastas Ruy Guerra, Claude Lanzmann, Haskell Wexler e Chantal Akerman, cineasta belga falecida em outubro do ano passado. Depois de Rio e de São Paulo, o festival segue com filmes premiados e destaques para Belo Horizonte, Brasília, Recife e Santos, no circuito itinerante.
A programação completa está disponível no portal www.etudoverdade.com.br.
