O 19º livro de Paulo Coelho, que teve seu lançamento mundial em setembro, traz todo o fascínio que Mata Hari, ainda hoje, exerce na nossa imaginação
Afirmamos sem medo de errar: você pode não ter lido nenhum dos seus livros, mas sabe quem é Paulo Coelho. Afinal, os números não mentem: O Alquimista – o livro brasileiro mais vendido de todos os tempos – é considerado um importante fenômeno literário do século 20. Suas obras estão presentes em mais de 150 países e foram traduzidas em 66 idiomas. Trabalhou como diretor e autor de teatro, jornalista e compositor. Escreve para jornais do México, Argentina, Polônia, Itália, Espanha, Grécia, Taiwan, România, Alemanha e mais 13 países. Foi o segundo escritor mais vendido do mundo em 1998 e primeiro lugar da lista dos mais vendidos em 18 países. Achou pouco? Ele também é membro da Academia Brasileira de Letras.
Com essas impressionantes credenciais, seu novo romance não foge à regra de fisgar o leitor desde a primeira página. A Espiã teve como inspiração a troca de cartas entre a famosa dançarina holandesa Mata Hari e seu advogado, poucos dias antes do seu fuzilamento, na França, em 1917, acusada de espionagem durante a Primeira Guerra. Com narrativa feita em primeira pessoa, a trama se desenvolve entre o final do século 19 e o início do século 20.
Apoiado na sedução dessa exótica dançarina – uma das mulheres mais fascinantes da história –, apostamos que será mais um sucesso para a lista do autor. Alguém duvida?
A Espiã
Coelho, Paulo
183 páginas / Ed. Paralela (Companhia das Letras)