A dança que encanta: latinos no Royal Ballet 

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Diretamente da América Latina para conquistar o Reino Unido, dançarinos latinos fizeram e fazem história no famoso Royal Ballet de Londres 

O Royal Ballet é a mais prestigiosa companhia de balé do Reino Unido, além de ter sido a primeira em termos de fundação. Tem duas bases: a primeira no Royal Opera House, em Covent Garden, Londres, e a segunda em Birminghan. Sua fama reconhecida mundialmente atrai os olhares de todos os bailarinos que procuram alçar suas carreiras ao nível internacional. E, é claro, há dançarinos com raízes latinas presentes! Listamos alguns para você conhecer: 

Marianela Núñez 

Nascida na Argentina, Marianela é uma das principais dançarinas do Royal Ballet do qual faz parte desde 1998. Vencedora de vários prêmios, Núñez é bastante versátil e começou a dançar bem pequena, aos 3 anos. Seu sucesso lhe garantiu várias aparições em outros grupos de dança ao redor do mundo, em países como Áustria, Austrália, Estados Unidos e Itália. 

 

Mayara Magri 

A brasileira ocupa atualmente o posto de Primeira Solista. Se graduou na própria companhia em 2012, tendo participações nas principais produções do Royal Ballet, como Dom Quixote, Anastásia, Lago dos Cisnes, Quebra-Nozes e muitas outras. Aos 8 anos ganhou uma bolsa para estudar balé na sua cidade natal, Rio de Janeiro, e em anos posteriores acumulou diversos reconhecimentos e prêmios. 

Denílson Almeida 

Também brasileiro e com talento para dar e vender, Denílson é a mais nova aquisição da companhia, à qual se uniu nessa temporada 2020/2021 no programa Aud Jebsen Young Dancers. Começou seus estudos aos 10 anos no Rio de Janeiro, e ganhou diversas competições e prêmios por suas fantásticas atuações. As previsões para ele são de um longo e brilhante futuro na dança.

Fernando Montaño 

O colombiano Fernando Montaño se uniu à companhia em 2006 e já em 2010 foi promovido a primeiro bailarino e a solista em 2014. Deixou a companhia em dezembro de 2020, mas continua dançando e apoiando várias causas sociais, dentre elas o “Children of the Andes” e o “Marine Conservation Society”, este último no Reino Unido. 

Carlos Acosta  

Esse diretor e ex-dançarino nascido em Havana, Cuba, concluiu seus estudos da dança na Escola Nacional de Ballet de Cuba com medalha de ouro e qualificações máximas. Foi membro permanente do Royal Ballet por 17 anos (1998-2015), quando fez sua despedida dançando Carmen, que também coreografou. Muitos o compararam a bailarinos do nível de Mikhail Baryshnikov e Rudolf Nureyev. Foi nomeado diretor do Birmingham Royal Ballet em janeiro de 2020.  

Cesar Corrales 

O dançarino mexicano-canadense é uma das mais recentes adições ao time de bailarinos do Royal Ballet. Debutou aos 4 anos quando se apresentou com o Royal Winnipeg Ballet em Madame Butterfly. Não se espante: seus pais, Taina Morales e Jesús Corrales – ex-diretor do Royal Einnninpeg Ballet e do Les Ballets Canadiens – foram os responsáveis pelo seu precoce treinamento. Ganhador do Prêmio de Dançarino em Ascensão em 2016, o jovem já protagonizou várias produções do grupo e recentemente foi promovido a dançarino principal (maio de 2021). 

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