A vida ainda está longe de voltar ao normal… As ações dos governos estimulando o isolamento social minimizaram o efeito da Covid-19 em boa parte do mundo, contudo, ela veio para ficar
Nos últimos meses, nossa vida foi alterada de uma maneira inimaginável e passamos a ficar confinados, tivemos planos de viagem frustrados e adquirimos novos hábitos. Tudo devido a um vírus de 120 nanômetros (0.00012 milímetros). Como algo tão pequeno conseguiu ter um efeito global? Por incrível que pareça, essa é uma das questões ainda em discussão, pois está diretamente ligada ao modo de transmissão. Isso ilustra bem a situação atual, onde temos muitas perguntas com algumas respostas.

O que podemos fazer como indivíduos? A resposta simplificada é: evite contatos. Sabemos que essa é a principal forma de transmissão. Portanto, ficar em casa, evitar lugares fechados e, principalmente, lugares cheios são as atitudes fundamentais para a segurança individual. Para reduzir a chance de contágio desses eventuais contatos, existem diversos hábitos que adquirimos nesse período. A limpeza frequente e cuidadosa tanto de nossas mãos e objetos, o uso de álcool 70% em gel e o uso de máscaras passaram a fazer parte do nosso dia a dia.

Por outro lado, felizmente, é muito provável que ao longo de 2021 tenhamos alguma vacina pronta para uso. Atualmente, temos 155 vacinas em teste, sendo 22 já em humanos e quatro em fase final (III), uma destas da Universidade de Oxford/AstraZeneca (AstraZeneca é um conglomerado farmacêutico criado pela fusão da companhia sueca Astra AB e da britânica Zeneca Group). No momento em que essas vacinas estiverem disponíveis, provavelmente haverá um grande investimento para que, em pouco tempo, grande parte da população esteja vacinada.
A manutenção de cuidados individuais é importante, pois mesmo com tratamentos só a vacina vai controlar de fato a doença.
Só aí vamos poder respirar aliviados e sem máscara.


