As águas termais são usadas nos mais variados tratamentos, desde artrite até pós-operatórios, por isso são cada vez mais disputadas
As estações de águas termais são cada vez mais procuradas pelas suas propriedades medicinais. A água, que é quente por estar abaixo da superfície e sofre uma série de processos, se mostra eficaz no tratamento da artrite, insônia, ansiedade, reumatismo, estresse e até mesmo no pós-operatório.
No Brasil é possível encontrar esse tipo de atração em várias cidades e Estados, seja em parques aquáticos ou balneários municipais. Dois bons exemplos presentes no Estado de São Paulo são os parques de Água de Lindoia e o famoso parque Thermas dos Laranjais, em Olímpia.
Em Minas Gerais se encontra um dos mais conhecidos, Poços de Caldas. O próprio nome já sugere a natureza do lugar, cujo balneário foi criado no fim do século 19, em 1896, mais especificamente. Além do banho nas águas termais, vale a pena visitar o lugar para conferir um dos balneários mais antigos do país.
Um lugar muito interessante no Estado de Goiás é o município de Caldas Novas, onde se encontra a maior estância hidrotermal do mundo. As águas brotam das fontes termais em temperaturas que variam entre 43º e 70º. Nas águas da Lagoa Quente do Pirapitinga, um dos principais pontos turísticos da região, é possível cozinhar um ovo em 3 minutos!
Na região Nordeste do país, mais especificamente em Mossoró, há também um parque de águas termais. É um dado interessante, pois é um dos únicos nessa parte do Brasil, já que a maioria das fontes de águas termais se localiza no centro-sul do País.
O Reino Unido conta com um local cujas águas termais são naturais: a cidade de Bath, no Condado de Somerset, próximo a Bristol. As águas são usadas por um spa que possui uma banheira na cobertura do edifício, o Thermae Bath Spa.
O Brasil abriga várias estações de água do gênero que podem ser visitadas, além de ter diversos parques aquáticos muito concorridos. Caso você esteja na Europa, há a opção das águas termais da região italiana do Vêneto, que conta também com muitas outras maravilhas turísticas (veja matérias nas páginas 34-35 e 38-39).