Esporte famoso nos Jogos Paralímpicos, a bocha foi introduzida como uma modalidade em 1984.
Não se sabe ao certo a origem do esporte, porém tudo indica que começou na Grécia e no Egito Antigo como um passatempo, e na Itália se tornou realmente um esporte.
Na versão paralímpica, o objetivo do jogo é lançar as bolas coloridas o mais perto possível da bola branca, chamada jack ou bolim. Para isso, os atletas utilizam cadeira de rodas para se locomover e é permitido usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até calheiros (ajudantes) no caso dos atletas com maior comprometimento nos braços e pernas.
Quem inicia o jogo é sempre o time vermelho, lançando primeiramente a jack (bola-alvo) e, em seguida, lança-se a bola vermelha o mais próximo possível do alvo. Vence quem conseguir a pontuação mais alta, que é medida pela aproximação das bolas ao jack. O jogo é dividido de acordo com o número de jogadores em quadra: as partidas individuais e em duplas são jogados em 4 ends (parciais), e as por equipes são em 6 ends. Em caso de empate, um end extra e utilizado.
A modalidade é praticada por atletas masculinos e femininos com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, porém, é surpreendente o jogo de estratégia e de superação, e uma bolinha pode decidir o jogo ou atrapalhar a decisão.
Nessa edição dos Jogos Paralímpicos, a primeira partida começa no dia 10 de setembro, na Arena Carioca 2, Barra da Tijuca.
Curiosidades
– O antecessor do esporte nos Jogos Paralímpicos foi o lawn bowls, muito parecido com a bocha, porém era jogado na grama. E foi justamente nesse esporte que o Brasil ganhou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos, os atletas Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” ganharam a prata nos Jogos de Heidelberg, na Alemanha, em 1972.
– Normalmente os calheiros são os próprios pais dos atletas.
Para mais informações, acesse: https://www.rio2016.com/paralimpiadas/bocha